Como uma lágrima pedrada e a cara amarga, triste e jurada. Amizade infame no qual desloca-me o peito e como uma tempestade de dor inunda-me o corpo de magoa e ternura. Cansada de traições, de desamores e meses de solidão, mesmo assim, estenda-me a mão e lá estarei para lhe ajudar, por mais magoada que esteja lhe acodirei no momento em que necessitar dos ouvidos acolhedores, da voz confortante e do abraço sincero. Olhe para o lado e se caso eu não esteja, caso esteja um alguém no qual não lhe sirva, aqui estarei eu, para lhe acolher. Porque não consigo esqueçer da traição, mas também não esqueço dos dois anos de amor, solidariedade, carinho e afeto.
Mesmo sabendo que essas palavras possam não significar nada para você eu só lhe pesso um pouco de entendimento oportunuo em meio ao tsuname que passa no nosso meio e que faz arder ainda mais a ferida que sangra e lateja aberta em meu peito com sua água salgada e seu olhar mesquinho de vingança e deboxe com uma pitada de falsidade insana.
Dedico este texto a um alguém que ainda amo muito.
Ácidas e francas palavras...gosto desse discurso assim, direto e sutil, como quem dá um "tapa com luvas de veludo"...gosto da escrita sagaz, ousada, agressiva, sem necessariamente ser baixa, ou mesquinha...o que tem que ser dito não pode calar, as palavras ferem (mas não ferem também as ações?), e não fazem mais do que o seu papel. Como disse outro dia Augusto. "A mão que afaga é a mesma que apedreja".
ResponderExcluirMais um belo texto moça.
PARABÉNS!!!
Sinto-me lisongeada com o seu elogios meu caro; foi simplismente o que eu estava sentindo no momento e quando você é sincero com o papel ele aceita o seu desabafo plenamente ajudando a caneta a deslizar com mais rápidez, força e intensidade.
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