Eu quero uma tarde vazia de muitos amores, cheia de esplendor e poesia.
Eu desejo uma vida confortante, cheia, bela e seca; onde eu possa sentir a poeira.
Vontade não me falta de chupar tua língua e arrancá-la para mim.
Vontade eu tenho, e muito, de caminhar com você no deserto, deserto que não tem mais fim.
Flores de cidreira, cidreiras do deserto, mas cidreiras não tem flores e nem dão no deserto.
Um querer mal querido, mal querido por você, bem querido por mim.
Gostaria de senti-lo com seu jeito doce de jasmim.
Feridas cicatrizadas em meio a imensidão do deserto. Mas porque tanto deserto?
Porque é seca, quente e ríspida como tal.
O seu mel esverdeado encanta-me, atrai-me como um íman natural,
íman este que não faz-me tremer ao ti ver; mas só ti querer, querer-te, querer... querer demais.
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